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Livro - A Aliança de Unfhold

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Mensagem por Wei Wengard Qui Set 10, 2009 4:49 pm



Livro - A Aliança de Unfhold Guerreiro


A Aliança de Unfhold
Maicon Künzel
Capítulo I – Os Dois Clãs

Eu sou Vrallet, nascido em Bergen. Quando eu nasci, eu não chorei, não tinha idéia do erro que me atribuíram, mas seja o que fosse, não pude fazer nada para me defender, e também não restara mais ninguém para fazer isto por mim. Eu não sei ao certo por que não me deixaram lá, preferiram me lançar ao mar, de onde dizem que os deuses me ergueram e assim sobrevivi. Hoje eu conheço os meus erros, pois quando me tornei um homem, os sábios de Unfhold, me contaram que eu herdei as terras que eram de meu pai, um pequeno espaço situado ao sul do vilarejo dos nobres, onde hoje vivo, cercado de alguns amigos e poucos servos. Em nenhum momento agradeço os deuses por estar vivo, mas sim por me oferecerem uma chance de uma morte mais digna.

Em pleno inverno Norueguês, em torno de 550 anos após o nascer do senhor dos francos, não apenas a neve cobre os vales de Unfhold, mas inúmeras estruturas que protegem aqueles que chamam de reis. Assusto-me nesta realidade, onde há mais reis e seus jarls do que guerreiros dispostos a lutar.
Durante dezenove anos, Unfhold lutou contra os membros dos clãs do oeste, os Svarks, que segundo os velhos, descendem de um antepassado meu, que por matar seus irmãos fora expulso da tribo, que hoje forma os habitantes deste vale. Por motivo tal, hoje os velhos dizem que eu sou o eleito pelos deuses para impor a paz e a ordem entre as duas tribos, mas eu não me orgulho disso, pois afinal, sou um guerreiro, e é da guerra que vivo, atendendo ao chamado do Rei Bjorfren sempre que for necessário.

Na noite mais fria, da semana que se passou, fui acordado por um jovem servo de meu vale, que me avisava sobre a chegada de quatro velhos, e que estes me aguardavam em torno de uma fogueira, em frente a minha morada. Ao me erguer, minha mão tocou o chão, procurando por minha espada, mas nada encontrou, pois havia perdido ela na manhã passada, em um combate nas planícies de Sirk. Tomei a espada do servo, coloquei-a em minha cintura, e fui de encontro aos velhos, que lá estavam, todos envoltos de mantos cinzentos, olhando para mim. Um deles portava um objeto cumprido, envolto por um pano, mas foi um outro, de barbas e cabelos mais brancos que a dos demais, que deu o primeiro passo e se pronunciou.
- Vrallet, filho de Berold, que era filho de Godfrey, que era filho de Barold, o pai dos Unfholds e dos Svarks. Seu sangue mais uma vez foi lembrado pelos deuses, que o convidam a lutar a seu lado.

Não sabia o que responder, e nem o que perguntar, provocando um breve silêncio, pois afinal tinha sono, e a um bom tempo havia me esquecido dos deuses. Foi então que respondi ao velho em baixo tom.

- Conheces meu nome e o nome de meus antepassados, então acorda-me ao meio de meu descanso e ao menos me informa quem é, ou quem são.
O velho olhou para os demais, e logo me dirigiu a palavra.

- Sinto por nossa rudeza, mas o tempo que temos é pouco, e as palavras tornam-se preciosas. Sou Faghenrir, patriarca dos Svarks, e é sobre condições de humildade, fora da ciência de nosso rei, Grifold, que venho a tua morada. Encontrei-te ao seguir os rastros do sangue de seus inimigos, onde tive a honra de encontrar isto.

Faghenrir estendeu a mão ao velho que segurava o objeto, que logo foi entregue por este ao patriarca. Ele segurou o item com as duas mãos, e em seguida o desembrulhou, revelando a forma de uma espada, que eu não demorei a perceber que se tratava de minha arma, recém perdida em combate. Sob meu olhar surpreso Faghenrir explicou.

- Esta é sua espada. Odin a escondeu de seus olhos, para que este momento fosse possível.

Não havia mais sono, nem exaustão em mim. Logo fui me aproximando de Faghenrir, que estendeu suas mãos, me entregando a espada. Ao tomá-la e empunhá-la, perguntei-o.

- Como poderia conhecer minha espada, de maneira a reconhecê-la mesmo ensangüentada, em meio a um campo de batalha, ainda envolto de cadáveres.
Faghenrir olhou para espada, e eu pude observar a angustia que o velho declarou com os olhos.

- Como pode um pai esquecer um detalhe de uma cena, que se repetiu de forma quase idêntica, e que resultou na morte de quatro de seus filhos.
Entendi que em minhas batalhas contra a tribo dos Svarks, onde me orgulho de ter saído de todas vencedor, causei as dores deste velho. Mas o que não pude entender, foi o porquê de este velho me procurar, e sobre tudo, o porquê devolver-me a arma que deveria amaldiçoar. Faghenrir pareceu ter entendido meus pensamentos, e antes que eu me pronunciasse, ele me disse.

- Nenhum pai precisa perder mais filhos, e nenhum filho precisa mais vingar seus pais. Você é descendente de Barold, que uma vez foi rei de uma terra unificada, e que devido ao pecado de seu filho, Trotgher, deu inicio a uma guerra entre dois clãs, movida por falso orgulho e ignorância. Grifold está doente, e não possui herdeiros, assim que ele se unir aos deuses, você poderá ir a terra dos Svarks, onde poderá ser eleito rei, e assim entregar o clã aos Unfholds, e acabar com estes conflitos.

A cada palavra pronunciada por Faghenrir, sua agonia parecia aumentar, fazendo-me perceber que não era fácil a ele revelar tal intuito. Mas tudo o que ele conseguiu foi me encher de mais dúvidas, que me levaram a lhe perguntar.

- Você deve estar louco? Queres que eu decida uma guerra que não comecei, e que nada tenho de interesse, nem como Unfhold, nem como Svark. Saiba que nem o falso orgulho, e nem a ignorância me tomam, se luto nestas batalhas inúteis, é devido a quantia dada pelos jarls de Unfhold, e sinto muito se seus filhos morreram por isto.

Faghenrir fechou os olhos, e enquanto os demais velhos em suas costas viravam-se como se estivessem de partida, ele pronunciou com um tom calmo.
- Chegará o momento em que sua consciência pesará mais do que estas suas palavras.

Naquele instante, eu não pude entender de qual momento Faghenrir se referia. O velho virou-me as costas, e junto aos seus três acompanhantes distanciaram-se de meu vilarejo, e a cada passo que davam, tornavam-se figuras menores no horizonte coberto de neve. Quando enfim não pude mais vê-los, voltei para o interior de minha morada, onde retirei da cintura a espada que havia tomado do servo, e a devolvi, provocando seu sorriso, o que junto a ele compartilhei, pois estava com minha espada de volta, após tê-la dado como perdida. Em minha mente fiquei me perguntando quando eu a utilizaria novamente. Foi quando ouvi gritos ao lado de fora, e por reflexo fui verificar o que estava acontecendo. Do lado de fora, novamente em frente a fogueira, obtive pouquíssimo tempo para perceber que o momento de que Faghenrir se referia, era aquele.
CONTINUA


Última edição por Wei Wengard em Qua Out 19, 2011 11:25 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem por TAXD Qui Set 10, 2009 6:02 pm

Muito bacana o estilo de narrativa, eu já estou acompanhando pela CdD, espero que continue com o trabalho nele ^^
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Mensagem por Memories Qui Jul 29, 2010 2:07 am

Nossa.
Eu gostei da narrativa, ficou bem legal!
Depois vai colocar continuação? =D
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Mensagem por Wei Wengard Sáb Set 18, 2010 11:15 am

Obrigado Memories (é Rafael né?)

Meu amigo, lhe enviei uma PM para explicar-te como está minha rotina.
No momento eu não penso em escrever ficção, estou muito centrado em meu trabalho, mas certamente quando tudo se estabilizar e eu voltar a poder relaxar, vou retomar estas ideias antigas, e terminar o que comecei.

Tudo faz parte deste giro maluco que a Terra faz! Abraço!
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Mensagem por Memories Seg Set 20, 2010 7:56 pm

Acertou haha
Raphael.
Qd der tempo (se deus quiser terá), continue Wink
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